Eu não conseguiria contar quantas vezes na minha vida eu me senti um peixinho fora d'água. Desde bem criança, no prézinho, eu não me dava muito bem com ninguém, não brincava das mesmas coisas que os meus coleguinhas e nem tinha vontade. Depois, foi no ginásio que eu sempre sobrava quando era pra formar duplas. Eu era a terceira pessoa que não podia se encaixar, então tinha que fazer tudo sozinha. E tava tudo ok.
Meu colegial foi um pouco menos solitário, mas igualmente fora do cenário. E foi aí que eu abracei mesmo essa coisa de ser a estranha no ninho, pintei cabelo, me tatuei e fazia questão de me vestir do meu jeito.
Até hoje eu me sinto um peixinho fora d'água em todos os lugares. Trabalho, festas, qualquer coisa, eu não me encaixo bem. Mas eu aceito isso, e vida que segue.
Já me conformei que sou uma pessoa solitária de coração, que a solidão me faz bem e ás vezes se faz necessária. Todos os dias preciso de 5 minutos sozinha, trancada num banheiro só pra ouvir o nada. Isso me faz entender que não tem problema ser tão fora do contexto, às vezes não dá mesmo pra se adaptar, mas se convive.
Se é pra ser peixinho, que seja a Dori, a peixinha mais graciosa desse mundo.
Continue a nadar...
Besos, e essa semana tem vídeo resenha :)
1 comentários
Entendo tambem so um pouco assim nao tenho muitos amigos nem nda e na escola odeio trabalho em dubla pq nao tenho com quem fazer mais gosto de ficar no meu canto
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