No final de semana, além do meu aniversário, teve o ENEM. E com o ENEM, sempre chegam as maravilhosas notícias de quem chega atrasado pra prova, ou não leva os documentos necessários.
Outra coisa também é que algumas pessoas perdem a noção na hora de levar ~quitutes~ pra matar a fome na hora da prova. E eu, que prestei mais vestibular do que minha vontade de estudar permitia, tenho umas boas lembranças.
Quando fui prestar vestibular pra Unifesp, em 2008, a prova durava três dias, e era bem próxima do Natal. Eu fiz as provas num colégio aqui de Guarulhos, e além de um chocolate bem básico, comprei duas fogaças de pizza na cantina e levei pra sala. Talvez eu fosse um pouco sem noção, mas a certeza era de que a minha fome era grande. Mas teve uma fofa que me superou, e levou, nos três dias, panetone. Na caixa. Não na caixa, mas naquelas tigelas que a Bauducco dá nos panetones. E ela levou um panetone pra cada dia.
Pior do que o cheiro de queijo que minhas fogaças de pizza deixaram, era o cheiro de panetone. Sei que eu não tenho a moral pra falar, afinal era no meio de uma prova e eu tava comendo salgado de hora do intervalo, mas panetone é demais.
Eu prestei Fuvest também, e essa foi engraçada. Levei meu chocolate e uma Coca-Cola, e quando entrei na sala e vi todo mundo com garrafinha de água e barrinha de cereal, me senti uma má influência. Mas isso não durou muito, porque uma menina chegou, sentou e despejou da bolsa uns 50 tipos diferentes de chocolate e toda a linha de refrigerantes da Coca. Ela quase distraiu todo mundo, quase que não sobra espaço na mesa pra ela fazer a prova. E atrás de mim, tinha uma menina que enquanto lia as questões, cantava. Cantava não, balbuciava. Era tipo "nananananaaãããããã....nanana....nããããã". Não era chato não.
Quando fui fazer a prova da UnG, que é aqui no centro de Guarulhos, o dia amanheceu lindo. Marquei com uma amiga, porque ela ia resolver coisas lá, ia aproveitar e ir comigo. E fomos. Só que, antes da entrada da universidade, tem um farol que demora a vida pra abrir pra pedestres, e tem um caminho de uns 3 minutos, tudo descoberto. E foi esperando esse farol abrir que começou a cair a maior chuva da história. E não tínhamos guarda-chuva. Pra melhorar, entramos pela portaria errada, e tivemos que dar a volta em toda a universidade pra chegar no lugar certo, e pra depois descobrir que dava pra ter ido por dentro. Fiz a prova de cabelo molhado, calça encharcada e pegando uma gripe.
Agora de quando eu fiz ENEM. Eu trabalhava numa faculdade muito perto de casa, e por sorte, tive que fazer minha prova lá (na minha época era num dia só). Quando precisava ir ao banheiro, o aluno tinha que pedir pra instrutora acompanhar (na minha época foi assim). Só que a instrutora não sabia onde era o banheiro, e, segundo ela, eu não podia falar. Nada. A gente não podia trocar um 'oi', nada. Fiquei rodando a faculdade com ela por uns dez minutos, quando consegui pegar no braço dela e apontar pro banheiro.
Tô com outro post salvo e ainda hoje pretendo publicar.
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