Trust me, I'm a Web Designer

quinta-feira, julho 25, 2013

Já falei aqui e acho que todo mundo sabe que sou Web Designer formada e trabalho como tal, né? Mas nunca falei aqui o que uma vez ouvi numa entrevista, pra web designer. A moça do RH me fez várias perguntas, uma delas era 'porque você escolheu essa profissão?', e depois que eu respondi, ela me manda um 'mas você é tão bonitinha pra ser web designer'. Até hoje eu não entendi o que a moça quis dizer, nem vi coerência nisso, mas como eu não sou revoltada de Facebook, nem liguei, a vida passou, passei na entrevista e sigo minha carreira que eu adoro.



Mas hein Marê, porque que você escolheu essa profissão? Recapitulem comigo, porque já falei em outros posts que pensei em seguir várias profissões, já fui matriculada em Moda (magina eu blogueira fashion? hhahahaa) e quase me matriculei em História. Moda eu queria fazer pra aperfeiçoar meus desenhos (eu quem criei meus vestidos da minha festa de 7 anos, de debutante, de formatura, fazia roupas pras minhas bonecas e etc, aliás, até hoje gosto de desenhar). História sempre foi minha matéria favorita, e eu tinha muita vontade de ser paleontóloga ou arqueóloga, sempre fui fascinada por tudo isso. Desisti das duas e segui em Web porque eu já tinha experiência com programação, era muito criativa e sempre gostei de criação de sites e etc.


O antigo site dos The Strokes era impecável, eu acessava todos os dias e sempre pensava que queria ser responsável por um trabalho daqueles. Eu sempre passei horas e mais horas na frente de computador, mas a maioria do tempo, era aprendendo a programar e a usar o Photoshop, que eu aprendi quase sozinha, com a ajuda de tutoriais da internet. HTML foi a mesma coisa. Eu tinha um blog no Weblogger (chamava Lovely Mary. Eu fui de lovely pra bloody em menos de dez anos), e nunca achava nenhum layout que me agradasse. Aquela era uma época complicada pra fã de Maroon 5, simplesmente porque NINGUÉM conhecia e nem queria casar com Adam Levine. Tempos difíceis. Eu corri muito atrás de tutorial, fazia programação no FrontPage e me virava como podia. Isso tudo foi muito bom pra mim, aperfeiçoou meu inglês, já que 90% dos tutoriais que achava, eram em inglês, e graças a esse blog fiz amizades que duram até hoje (a Michelle foi minha primeira amiga virtual, que na época era Milly hahahaha).

Lembro que meu primeiro layout era bem tosco, com uma foto da Gwen Stefani de Alice in Wonderland, e era simples, muito simples. Só que, pra mim, aquilo era um grande avanço! Eu percebi que podia colocar quem e o que eu quisesse na internet, só precisava aprender mais, ir aperfeiçoando e ninguém mais me segurava. O blog mudava de layout quase que a cada mês, ou quando eu aprendia alguma coisa nova. Depois dele, criei o Extraordinary Love, que era em PHP, que foi o mais treta. Eu não sabia usar aquela linguagem, e penei muito até deixar tudo como deveria ficar. Eu me atrapalhava nessas de header, footer e afins, mas no final ele ficou uma graça, com um layout lindo do Green Day (ou do No Doubt, eu não lembro bem rs) e dando tudo certo. Eu acabei largando esse blog às moscas, mas juro que me arrependo, porque ele tinha boas visualizações, os posts rendiam comentários e blogueiras que eu admirava comentavam nele.

Essa coisa dos blogs aconteceu enquanto eu ainda tava no colegial! No meu último ano, eu era estagiária numa faculdade, e resolvi criar o Bloody Marii, que era bem diferente desse que vocês conhecem. Tinha uns textos melancólicos e umas coisas meio sem noção, acho que ele foi o precursor de todos os Tumblrs hahahahaha. Eu não alterava nada na programação dele, só no design, e era pouca coisa. Eu sentia falta de ter um site pra alterar, ser responsável por tudo dele, e então, antes de entrar pra faculdade (e quando decidi fazer Web), criei o Cueio Limônico, pro Cueio Limão. Minha intenção era atualizar esse site de acordo com o que eu aprendia nas aulas, desde design até programação. Ele foi o primeiro site que eu tratei como um 'filho', perdia horas e mais horas da madrugada pra deixar tudo organizado, bonitinho e sem nenhum erro. Eu acredito que o site cumpriu seu papel, porque a banda reconheceu e até divulgava, e tinha bastante acesso. Eu não buscava ganhar dinheiro com ele, meu foco nesse site era divulgar a banda e depositar meus conhecimentos (que coisa poética, né?).

Em resumo, eu decidi fazer Web Design porque é a área que mais me interessa. Eu adoro criar coisas novas, explorar minha criatividade e torrar meu cérebro pra ver se os códigos funcionam. Claro que, ás vezes, eu tenho vontade de tacar o computador na parede e abrir uma floricultura, já tive dúvidas se essa era uma profissão realmente pra mim e já quis rasgar meu diploma (mas isso é por culpa das outras pessoas, que preferem não saber o que o profissional faz e acha que sabe, e cisma que sabe, mas não sabe).

Tenho muito orgulho da profissão que escolhi, não acho que seria boa em qualquer outra.
Se você tem alguma dúvida sobre a faculdade ou algo mais, sinta-se livre pra me perguntar ; )

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